terça-feira, 2 de outubro de 2018

Minicursos

Para fazer sua inscrição em um dos minicursos clique no título do minicurso de sua preferência e preencha o formulário digital.

As inscrições nos minicursos poderão ser realizadas até o dia 12 de novembro de 2018 (primeiro dia do evento).

A taxa de inscrição, no valor de R$ 20,00, é única, você não precisa pagar a mais para fazer os minicursos, o pagamento deverá ser realizado no credenciamento do evento.

Os minicursos terão uma carga horária de 8h e ocorrerão nos dias 13 e 14 de novembro no horário das 8 às 12 horas da manhã.
Coordenação: Guilherme Gonzaga Bento (UFU)
A partir da epistemologia implantada pela denominada “nova história política” e tomando a imprensa como instrumento de manipulação de interesses e de intervenção na vida social, além de construtora do imaginário social e político, o presente minicurso pretende articular o estudo da imprensa, especialmente a escrita, seja ela como fonte ou objeto, na esfera epistemológica dessa nova história política, de forma a contribuir metodológica e teoricamente para a construção do conhecimento histórico, no que diz respeito as relações de poder construídas no Brasil ao longo do tempo, entre o poder político institucional e o poder político dos meios de comunicação de massa.
Coordenação: Roberto Camargos (UFTM)
Estimular a experimentação, o aprendizado, a produção e a valorização do audiovisual como meio privilegiado para a construção de reflexões sobre a identidade, a memória, as situações e condições sociais. Apresentação | a linguagem audiovisual | a proposta da oficina | cinema de baixo custo | documentário: mídia, memória, identidade | preparação de roteiro + captação | pré-produção (roteiro, preparação de equipe, agenda etc.), produção (captação, iluminação, áudio), pós-produção (montagem, tratamento, renderização etc.) | conceitos | ferramentas (software proprietários e livres) | equipamentos | imagens HD x "idéias HD" | roteiro, captação e experiências de entrevistas | montagem, edição, finalização.
Coordenação: Carlos Manoel Passos Vaz Junior (Unesp-Franca)
A proposta do curso é analisar a intersecção dos discursos poético e histórico. Seguimos o debate que se constrói a partir da Nova História e da inserção de novas perspectivas e fontes para a historiografia, além disso, focaremos na análise da estetização do político presente nos debates frankfurtianos, além dos estudos de linguística e do texto literário do estruturalismo de Barthes. Essas intersecções serão feitas para estabelecer aproximações dos discursos tendo em vista os jogos políticos e o estabelecimento da democracia na América Latina como um campo de visão extremamente pertinente para essas possibilidades de análise.
Coordenação: Luiz Felipe Anchieta Guerra (UFMG)
A Idade Média é um fantasma irrequieto, sempre vivo nas mais diversas representações — do Senhor dos Anéis e Game of Thrones aos muitos documentários da televisão a cabo; do britânico que, em 2011, caminhou de Worthing (em Sussex) até o Palácio de Buckingham para comparecer ao casamento régio vestindo um conjunto completo de armadura, espada e escudo, até a constante presença da figura de Carlos Magno na literatura de cordel do Nordeste brasileiro — o medievo é algo constantemente presente, mesmo quando não nos damos conta disso. Para se referir a isso cunhou-se o conceito de “medievalismo”. Diferentemente dos estudos medievais, o campo dos “estudos do medievalismo” (medievalism studies) se encarrega do “estudo das respostas à Idade Média em todos os períodos desde que a ideia de medieval começou a se desenvolver”, como aponta Thomas Alan Shippey. É importante ressaltar que o estudo dos medievalismos não consiste em apontar ou combater estereótipos sobre o período, mas sim em constatar e tentar compreender melhor a presença que a dita “cultura medieval” ainda exerce nos dias de hoje, e, também, como essa cultura se trata, muitas vezes de uma construção a posteriori. Este minicurso visa introduzir os participantes ao campo dos “estudos do medievalismo” - o ramo que mais cresceu dentro dos estudos medievais nos últimos 30 anos-, e discutir os principais aspectos teóricos e metodológicos, além das perspectivas de estudos dentro dele. Para isso, as atividades serão divididas em dois dias (4 horas em cada), sendo o primeiro utilizado para uma discussão mais teórica e introdutória, porém permeada por exemplos práticos. Nesse dia, tentaremos definir o que é “medievalismo”, fazer um breve histórico dessa corrente de estudos (que não se limita à historiografia) e abordar alguns conceitos oriundos de outros campos e escolas, mas que tenham alguma relação ou diálogo forte com o medievalismo. Dentre esses, detectam-se os conceitos de representação e imaginário, mas principalmente o Pós-Colonialismo, a Psicanálise e alguns outros conceitos dos Estudos Culturais ingleses. O segundo dia será de caráter mais prático, voltado para estudos de caso utilizando fontes, entre elas principalmente revistas (Superinteressante, Mundo Estranho, etc), grupos de mídias sociais (memes, Facebook, Whatshapp), e audiovisuais (cinema e tv). Com isso, os conceitos e abordagens tratados no primeiro dia serão ilustrados e aplicados na prática.
Coordenação: Maíra Rosa Peixoto (UFU) e Luana Rodrigues (UFU)
Revelar a memória do teatro em Uberaba a partir de visitas performativas aos equipamentos culturais da cidade. ● Instigar modos de reinvenção e ação do Teatro em Uberaba através de oficinas de intervenção e performances urbanas ● Discutir temas pertinentes tais como– Memórias Teatrais e suas formas e ações frente as políticas culturais; Democratização do espaço da cidade; Formas de ação através do teatro; ● Incitar a necessidade de trabalharmos a memória como forma de resistência e expressão pelo Teatro.
Coordenação: Leandra Domingues Silvério (UFTM)
Refletir sobre a questão de gênero na sua pluralidade de sujeitos e abordagens históricas. Pensar historicamente lutas, organizações, movimentos sociais, resistências e conquistas de direitos sociais em torno da questão de gênero. Analisar os retrocessos que ameaçam as conquistas históricas em torno da temática e o lugar da educação nesse processo. Pensar ações concretas no combate às formas de opressão, dominação, discriminação e preconceito de gênero.
Coordenação: Wagner da Silva Teixeira (UFTM)
Este minicurso é uma iniciativa do projeto de extensão universitária “Cine Cultura UFTM”, tem por objetivo principal debater o uso do cinema como ferramenta pedagógica no ensino de história. Além disso, este minicurso tem por objetivo específico debater por meio do cinema, o fascismo como expressão de uma ideologia política autoritária, surgida na primeira metade do século XX e presente ainda no mundo contemporâneo. O minicurso terá como conteúdo os seguintes temas: O uso do cinema na sala de aula no ensino de História, o que é fascismo, o cinema e o fascismo, assistindo e debatendo o fascismo por meio do cinema: estudo de dois filmes: “A Onda” e “Ele está de volta”. O filme “A Onda” é um filme alemão de 2008, dirigido por Dennis Gansel, “Ele está de volta” é um filme também alemão de 2015, dirigido por David Wnendt. No primeiro filme acompanhamos o “experimento” de um professor com uma turma de alunos e no segundo Adolf Hitler acorda na Alemanha contemporânea. Ambos os filmes colocam em debate as ideias autoritárias em torno do fascismo e seus impactos, sobretudo, sua inserção e sua recepção na sociedade contemporânea. Os filmes são indicados para serem usados no terceiro ano do ensino médio.
Coordenação:  Rochelle Gutierrez Bazaga (UFU)
O presente minicurso pretende discutir e apontar caminhos para os estudos relativos a história do tempo presente e a sua relação com a historiografia,a partir dos estudos da história política renovada, além da construção da sua trajetória e a discussão do próprio conceito que está em constante debate e transformação. Pretende-se ainda discutir a noção de memória a partir da perspectiva do presente, uso de fontes, história oral, e as diversas possibilidades de atuação do historiador frente a esta perspectiva.

Observação: Para o minicurso ser viabilizado ele terá de ter pelo menos 10 inscritos.

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